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Foto do escritorTUEG LONDRES

FALE COM A ENTIDADE

Muitas vezes, os consulentes hesitam em compartilhar seus problemas com a entidade. Ao invés de dizer o que precisam, esperam apenas que o guia adivinhe tudo o que se passa com eles. É o famoso “só quero um passe”, embora, por dentro, esteja cheio de expectativas.


Entenda, há um grande poder em simplesmente expressar as situações que você enfrenta. As palavras postas para fora têm poder. Só de você contar para a entidade já receberá um grande alívio no seu coração. Ninguém merece ficar sofrendo sozinho.


Quando você pede ajuda para a espiritualidade, você a autoriza a intervir na sua vida. Às vezes você já sabe tudo o que precisa fazer, mas falta uma voz externa que confirme suas intuições. Ter a humildade de buscar auxílio é parte do processo espiritual. Afinal, não somos autossuficientes, precisamos dos outros para viver, principalmente em harmonia.


Enquanto os sentimentos têm vida própria, misturando-se numa turbulência que nem sempre compreendemos, quando abrimos nosso coração para a entidade, usamo-nos das palavras. E as palavras, a linguagem humana, possui sua lógica e sua ordenação, o que permite organizarmos nossos sentimentos. Aquilo que por dentro é confuso, ao ser falado, ganha objetividade e compreensão. É como se você visse os seus próprios problemas de fora.


Há situações onde pedimos ajuda e as entidades não nos passam nenhum trabalho ou firmeza, mas dias depois os problemas vão aos poucos se resolvendo. Porque quando nos mergulhamos demais na materialidade, perdemos de vista a vida como um todo. Dificuldades pequenas parecem imensas, a solução foge de nós, mas quando menos esperamos, tudo se ajeita, na maior simplicidade.


Portanto, não guarde para você aflições. Confie no sagrado, peça pela proteção e auxílio dele. Fale com a entidade, tenha clareza no que precisa e deseja. Não espere que os outros olhem para você, sintam-se comovidos, e ofereçam a ajuda. O movimento é ao contrário: afirme-se, use o poder da sua voz, saiba onde quer estar.


Fonte: @umbandacomsimplicidade / Escrito por Diego Paiva Pimentel

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